A
indústria bélica brasileira teve seu início no Rio de Janeiro, com
a criação da Casa do Trem, em 1762, para conservação e pequenos
reparos no armamento das tropas do Vice-Reinado. Em 1808, foi fundada
a Fábrica de Pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas, sendo transferida
para Magé em 1826, com a denominação de Real Fábrica de Pólvora
da Estrela. A partir de 1939 passa a ter a denominação de Fábrica
da Estrela, até a criação da Indústria de Material Bélico
(IMBel) em 1975. Sua principal unidade de produção de cutelaria é
a Fábrica de Itajubá (FI), em Minas Gerais.
Nos
anos 80, a faca de trincheira Mk2 IMBel, foi desenvolvida para
atender ao Exército Brasileiro, a partir da faca MK2
norte-americana.
Com uma lâmina em aço de 185mm, forjada e tratada termicamente, apresenta a logomarca da fábrica no ricasso e tem o cabo moldado em couro prensado. O comprimento total da faca Mk2 é de 320mm e com a bainha de fibra ganha 10mm no comprimento do conjunto.
Em
uso atualmente em algumas Unidades do Exército Brasileiro, ao lado
da faca de trincheira M3, esta peça foi adquirida diretamente da
IMBel, em uma compra coletiva em 2007, e eu a utilizava nos meus
serviços de escala e formaturas no 33º Batalhão de Infantaria
Motorizado.