O
AK-47 é um fuzil de assalto, criado em 1947 por Mikhail
Kalashnikov e produzido na indústria estatal russa IZH. Surgiu
após o fim da Segunda Guerra Mundial, inspirado no fuzil alemão
Sturmgewehr 44. Estima-se que o número de armas produzidas,
sob a licença da Rússia, ultrapasse 90 milhões de unidades,
tornando-se o fuzil mais fabricado de todos os tempos. Basearam-se no
seu projeto rústico, simples e de fácil produção, os fuzis M62
finlandês e o Galil israelense e, após
sua modernização, em 1959, recebeu a denominação de AKM - Avtomat
Kalashnikova Modernizirovannyj
(Kalashnikov
automático modernizado).
A
partir dessa modernização, a baioneta passou a ser conhecida como
M1959 ou Tipo I e encaixa-se em qualquer modelo de AK-47 padrão,
sendo dotada do dispositivo 6H3 (posteriormente o 6H4) que, quando
acoplada à bainha, transforma-se em uma tesoura para cortar arames.
O
modelo adotado e fabricado na Romênia tem comprimento total de 10
¾”, sendo 5 ¾” de lâmina, tipo Bowie,
em aço carbono, afiada apenas no desbaste e com a espinha
serrilhada. O punho bulboso em polímero e a proteção
de borracha na parte superior da bainha proporcionam isolamento da
lâmina e da bainha, podendo ser utilizada para cortar arame
eletrificado com segurança. O
frog
da bainha e a correia para punho são feitos em couro natural.
Esse
modelo, adquirido do companheiro Carlos (crico331@bol.com.br),
é um achado: faca e bainha com a mesma numeração, isolante de
borracha da bainha perfeito e frog
impecável. O Carlos sempre tem verdadeiras relíquias para negociar.
Como está sem a correia do punho, tão logo eu consiga as fivelas, o
amigo 'Zeca' Barbosa terá mais um desafio nas mãos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirparabens
ResponderExcluirVossa meritosa ideia de acervar estes objetos é extraordinária. A histórica baioneta constituiu-se num ferramental multiuso, indispensável nas muitas atividades militares.
ResponderExcluirEstive em Bayonne (cidade no sudoeste da França), próxima a Biarritz, onde ouvi a lenda de sua origem. Contam que, no início de 1600, num dos tantos conflitos e ao esgotar a munição, enfiaram facas em seus mosquetes, inventando assim a arma branca anexada e, consequentemente, a “carga de baioneta”. Parabéns.
Darlou D'Arisbo