quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Baioneta AKM Tipo I


O AK-47 é um fuzil de assalto, criado em 1947 por Mikhail Kalashnikov e produzido na indústria estatal russa IZH. Surgiu após o fim da Segunda Guerra Mundial, inspirado no fuzil alemão Sturmgewehr 44. Estima-se que o número de armas produzidas, sob a licença da Rússia, ultrapasse 90 milhões de unidades, tornando-se o fuzil mais fabricado de todos os tempos. Basearam-se no seu projeto rústico, simples e de fácil produção, os fuzis M62 finlandês e o Galil israelense e, após sua modernização, em 1959, recebeu a denominação de AKM - Avtomat Kalashnikova Modernizirovannyj (Kalashnikov automático modernizado).


A partir dessa modernização, a baioneta passou a ser conhecida como M1959 ou Tipo I e encaixa-se em qualquer modelo de AK-47 padrão, sendo dotada do dispositivo 6H3 (posteriormente o 6H4) que, quando acoplada à bainha, transforma-se em uma tesoura para cortar arames.


O modelo adotado e fabricado na Romênia tem comprimento total de 10 ¾”, sendo 5 ¾” de lâmina, tipo Bowie, em aço carbono, afiada apenas no desbaste e com a espinha serrilhada. O punho bulboso em polímero e a proteção de borracha na parte superior da bainha proporcionam isolamento da lâmina e da bainha, podendo ser utilizada para cortar arame eletrificado com segurança. O frog da bainha e a correia para punho são feitos em couro natural.



Esse modelo, adquirido do companheiro Carlos (crico331@bol.com.br), é um achado: faca e bainha com a mesma numeração, isolante de borracha da bainha perfeito e frog impecável. O Carlos sempre tem verdadeiras relíquias para negociar. Como está sem a correia do punho, tão logo eu consiga as fivelas, o amigo 'Zeca' Barbosa terá mais um desafio nas mãos.

3 comentários:

  1. Vossa meritosa ideia de acervar estes objetos é extraordinária. A histórica baioneta constituiu-se num ferramental multiuso, indispensável nas muitas atividades militares.
    Estive em Bayonne (cidade no sudoeste da França), próxima a Biarritz, onde ouvi a lenda de sua origem. Contam que, no início de 1600, num dos tantos conflitos e ao esgotar a munição, enfiaram facas em seus mosquetes, inventando assim a arma branca anexada e, consequentemente, a “carga de baioneta”. Parabéns.

    Darlou D'Arisbo

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