Com
a chegada do FN FAL M964 calibre 7,62mm ao Brasil, o Mosquetão .30
M949, em uso, vai sendo paulatinamente substituído. Em 1967, com a
finalidade de padronizar o calibre utilizado no Exército Brasileiro
e reduzir custos, a Indústria de Material Bélico (IMBel) Fábrica
de Itajubá, Minas Gerais, começa a modificação de 10.000 rifles,
adequando as armas ao novo calibre, reduzindo seu peso e o
comprimento do cano. O rifle recebe a denominação de Mosquetão
7,62 M968, utilizando agora o cartucho NATO 7,62 x 51mm, e passa a
ser conhecido pelas tropas como “MOSQUEFAL” - junção de
mosquetão e FAL, congregando assim o sistema de carregamento
bolt-action do rifle e os acessórios do fuzil de assalto.
A
baioneta, entre as mais curtas do mundo, tem uma lâmina de 6 ½
polegadas e o comprimento total de 11 ¾ polegadas, e a mosca, ou
vazado, acompanhando todo o desbaste (da ponta ao ricasso). A crença
popular diz que a finalidade da mosca é provocar hemorragia interna
mas, neste caso, serve para diminuir o peso da baioneta.
O
punho composto de duas talas em madeira de lei, fixadas com parafusos
e contra-porcas embutidos. O guarda-mão apresenta a marcação da
numeração da arma e o encaixe para o cano. A bainha original, com o protetor da lâmina em fibra e o suporte em lona, foi sendo substituído nas unidades do exército pela versão mais curta, com o grampo de fixação no cinto preso diretamente na bainha protetora da lâmina.
Essas duas preciosidades estão muito bem conservadas e o desgaste pelo manuseio é muito pequeno.
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